Os cravos vermelhos que preenchiam as faixas foram pintados
com as mãos abertas dos alunos do pré-escolar e do primeiro ano de
escolaridade, simbolizando a partilha e a esperança na construção de um futuro
justo e solidário.
Mãos pequeninas, de tenra idade, a crescer e por demais
importantes na construção da sua terra, do nosso país e de um mundo melhor para
todos.
Também de vermelho foram pintados os cravos que decoraram o
interior da nossa escola. Flor, símbolo de Abril e da renovação da esperança!
Utilizaram-se materiais reciclados, numa atitude de
compromisso com a ecologia e a sustentabilidade do planeta.
40 anos de liberdade inspiraram um acróstico com frases
plenas de sentido.
Com as palavras dos poetas se escreveram os poemas que
celebram a Liberdade.
A comunidade escolar (nos diversos órgãos que a constituem –
pedagógicos, administrativos e diretivos) elegeu democraticamente poemas
representativos para a exposição “40 anos de Abril – 40 (e tal) poemas de Liberdade”.
Exaltou-se, assim, a Revolução, acreditando que a partilha
das escolhas coletivas será um verdadeiro espaço de construção da Liberdade!
E como o 25
de Abril é, simultaneamente, festa e luta, as comemorações na nossa escola
culminaram com um convívio aberto a toda a comunidade. António Eustáquio,
professor na nossa escola e dois amigos, Vítor Miranda e Jominho, cantaram as canções
do Zeca e do Fausto. Alunos e professores declamaram poemas e receberam-se
ainda as vozes solidárias de um grupo georgiano que, por estes dias visitava
Castelo de Vide e tomava contacto com as sementes que, há 40 anos, foram
lançadas pela revolução portuguesa.
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